Saberemos.

Um homem sábio diz para alguém, algum dia na vida, que ninguém, em nenhum lugar do mundo, será capaz de viver intensamente feliz sem que os pensamentos estejam libertos de todo o mal, e repleto de espaços vazios para que possam ser preenchidos nos momentos certos, com algo ou, uma pessoa em especial. Talvez esteja certo, talvez errado ou, talvez, ninguém nunca irá saber da verdade sem que a tenha vivido. Algumas questões, sensações, exércitos dentro do peito que te confundem, talvez jamais serão explicados. É como parar para pensar em Deus, na morte, na vida e em todas essas coisas que ninguém tem resposta certa. Um bocado estranho e confuso e cômico.

Naturalmente irá viver, irá esperar, irá ter respostas no decorrer do tempo. Não há nenhuma necessidade da resposta sem que a mesma esteja pronta para se apresentar. Demoramos muito para entender que é assim que tem de ser. Que é assim que podemos dar tempo ao tempo, sem cobrar coisas das quais não sabemos se foram feitas exatamente para nós. Que é assim que teremos em mãos, em corpo e alma, o encaixe perfeito.

Mas, poderá também, dedicar-se completamente às escolhas que fez, às pessoas que escolheu para permanecerem ao seu redor e, aquela que escolheu caminhar lado a lado, de mãos dadas.

Passos e passos, cruzados. Páginas e páginas, desenhadas e coloridas. Nuvens e nuvens, nossas.

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