Quando éramos pequenos, costumávamos não nos preocupar com coisas realmente importantes. Bom, isso é o que podemos dizer ao olhar para a vida nesses tempos. Apenas sobrevivência. Nada mais.
Com a infância, deixamos para trás o punhado de sonhos que nos faziam seguir em frente: Querer acordar o dia seguinte com os próprios olhos, querer baixar o sol com as próprias mãos para que anoiteça, querer abrir a boca em meio ao temporal para saber qual o gosto que cai do céu, querer descobrir.
A ingenuidade se perde, os olhos se abrem, a verdade se apresenta. Em alguns casos, tudo isso é perdido muito cedo. Até, quem sabe, nunca encontrado. É apenas sobrevivência.
Seguir em frente, deixar de lado, dizer adeus. Soa como a mesma porcaria. Cada palavra. Vejo rostos familiares em fotografias, que no momento, tão desconhecidos. Recordo palavras e gestos todos os dias, e a cada dia, tenho a total certeza de que nada é do jeito que costumava ser. E, nem queremos que seja.
Inventamos a própria liberdade e acreditamos que ela, de fato, exista. Vestimos máscaras para colocar os pés nas ruas, não somos reconhecidos e não reconhecemos ninguém. Todos sem passado e sem futuro. Todos surfando em próprios erros, acertos, dúvidas.
A vulgaridade e futilidade, a necessidade de sexo e poder sobre o próximo, não nos deixam escolhas. Apenas cansaço e a esperança de que deve haver mais do que isso no mundo, ou realmente, não teremos nada. Apenas, distanciamento: Palavra que define a confusão interna de qualquer ser nesse mundo.
Com a infância, deixamos para trás o punhado de sonhos que nos faziam seguir em frente: Querer acordar o dia seguinte com os próprios olhos, querer baixar o sol com as próprias mãos para que anoiteça, querer abrir a boca em meio ao temporal para saber qual o gosto que cai do céu, querer descobrir.
A ingenuidade se perde, os olhos se abrem, a verdade se apresenta. Em alguns casos, tudo isso é perdido muito cedo. Até, quem sabe, nunca encontrado. É apenas sobrevivência.
Seguir em frente, deixar de lado, dizer adeus. Soa como a mesma porcaria. Cada palavra. Vejo rostos familiares em fotografias, que no momento, tão desconhecidos. Recordo palavras e gestos todos os dias, e a cada dia, tenho a total certeza de que nada é do jeito que costumava ser. E, nem queremos que seja.
Inventamos a própria liberdade e acreditamos que ela, de fato, exista. Vestimos máscaras para colocar os pés nas ruas, não somos reconhecidos e não reconhecemos ninguém. Todos sem passado e sem futuro. Todos surfando em próprios erros, acertos, dúvidas.
A vulgaridade e futilidade, a necessidade de sexo e poder sobre o próximo, não nos deixam escolhas. Apenas cansaço e a esperança de que deve haver mais do que isso no mundo, ou realmente, não teremos nada. Apenas, distanciamento: Palavra que define a confusão interna de qualquer ser nesse mundo.
