O som de uma voz desconhecida, um piano sem alguém que o toque diariamente, um nervosismo peculiar e muitas indagações. Difícil dizer, difícil entender. Rostos se misturam por todos os lugares, em cada rua, cada luz que ilumina. Sem expressão, sem amanhã. Procuram felicidade em círculos viciosos, sem intenções, sem futuro sonhado, esperado. Encontram apenas o que a natureza humana oferece: o sujo, o impuro.
Os sonhos que fazem da vida uma vida, da mesma forma destroem todas as possibilidades. Tantos números, tantas horas até lá, tantos corações na estrada. Correndo em círculos, amedrontados, indo a lugar algum. Esperando por palavras, por lições, por cartas e músicas. Por amor, por companheirismo. Sentados a esperar o som de uma voz desconhecida, o piano sem alguém que o toque diariamente, as cortinas se abrem: É o momento em que todos sentem e sabem que estão sós.
Um pouco cômico, um pouco triste.
Os sonhos que fazem da vida uma vida, da mesma forma destroem todas as possibilidades. Tantos números, tantas horas até lá, tantos corações na estrada. Correndo em círculos, amedrontados, indo a lugar algum. Esperando por palavras, por lições, por cartas e músicas. Por amor, por companheirismo. Sentados a esperar o som de uma voz desconhecida, o piano sem alguém que o toque diariamente, as cortinas se abrem: É o momento em que todos sentem e sabem que estão sós.
Um pouco cômico, um pouco triste.