Eu não faço o estilo boa moça, também detesto que as pessoas o façam, principalmente as mulheres. Acho que quando as pessoas fazem isso, elas não são dignas de respeito e, tão pouco, de atenção. Eu não gosto de telefones, muito menos quando eles tocam muitas vezes. As pessoas deveriam entender que se um telefone não é atendido, é porque claramente ninguém está por perto ou, ninguém quer atender. Eu tenho um celular. O mundo todo tem, praticamente. Mas, eu gosto mesmo é de usá-lo para escutar música. Eu tenho mãos e pés grandes, mas, eu gosto desses pares. Gosto mais das mãos, é claro. Aliás, tenho paixão por mãos, não só as minhas, mas, a das outras pessoas, também. Desde que sejam bonitas. Eu não falo “eu te amo” em vão, aliás, isso é muito difícil de acontecer. É uma coisa especial que, raríssimas pessoas na minha vida, são presenteadas dessa forma. O que, na verdade, é muito gostoso. Não uso salto muito alto, não porque eu não goste, mas é mais pelo fato de não gostar de me sentir muito maior do que as outras pessoas. E, pode acreditar, isso acontece. O que é uma coisa boa, na verdade. Não gosto de pessoas baixas, eu tenho agonia de pessoas baixas. Parece que elas não tiveram tempo de evoluir, ou, algo do tipo. Eu não consigo fazer regime, dieta, essas coisas. Pra falar a verdade, eu nem sei a diferença entre um regime e uma dieta. Mas, de qualquer forma, eu não consigo fazer. Não sei dar estrelinha, nem andar de ponta cabeça. Não sei plantar bananeira na piscina e nem tenho coordenação para dirigir. Já tentei tocar teclado em casa, quando pequena. Quando maior, tentei aprender violão e guitarra, mas, mais porque achava muito legal ter um irmão muito bom nisso. Minhas tentativas não deram certo, claro. A falta de coordenação na minha vida é muito presente. Não sou simpática com todo o mundo, pra falar a verdade, nem sei se sou simpática. Não ando por ai com cara animada, beijando e abraçando pessoas. Não sou a dona da verdade e, não espero que as outras pessoas sejam. Porque ninguém é. Não gosto quando as pessoas me chamam pra sair, quando elas realmente sabem que eu não quero sair. Não consigo entender porque eu deveria sair, quando eu não tenho vontade de sair, sabe. O dever já não me agrada. Na verdade, eu gosto de ficar em casa. Não necessariamente na minha. A questão é que eu não gosto muito de ver pessoas que não fazem parte da minha vida, ou, que não fazem parte da vida de alguém da minha vida. Gosto de tranqüilidade, de me esparramar, de carinho, de pescoço. Prefiro chuva, muito embora ela atrapalhe algumas vezes. Isso é claro, quando você não está dentro de uma casa. Sou irritada e, fico mais irritada ainda, quando não vou ao banheiro por muito tempo. Quando tenho que esperar por alguém, para fazer, ou, resolver algo. Quando sinto falta daquela coisa, sabe? Aquela coisa que a maioria das pessoas sentem, mas que, não admitem (talvez porque façam o estilo do começo do texto).Quando não decidem o que, por hora, eu não queira decidir. Quando as pessoas são falsas. Bom, mas acho que isso deixa qualquer um irritado. De qualquer forma, tenho soluções para essas coisas, ou seja, nada é tão ruim assim. Aliás, uma dessas soluções é muito boa por sinal (Diego irá me entender). Enfim, deixei algumas coisas de lado hoje, para escrever, com o intuito apenas de relaxar um pouco a angústia que é passar por essa fase tão feminina, e que mesmo assim, me faz ter paixão por isso tudo. Por ser mulher, por ser humana, por ter direito de ser feliz, ou, infeliz muitas vezes. Por ter raiva, ter azar, mas, mais sorte. Por ter família (não apenas a do sangue), não perfeita, mas, nunca completamente imperfeita, mas, ter amor. Por ter amor de verdade. Eu tenho amor de verdade, que eu dou e recebo. Ainda não sei de muitas coisas e, provavelmente ficarei sem saber. Mas, esqueceu? Não sou a dona da verdade. Ninguém é. E isso, isso é uma verdade.
“E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta.”
“E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta.”