Voltei a lembrar das sensações antigas, agora, renovadas.
Eu tentei de todas as formas olhar para os lados e para meus próprios passos. Tentei raciocinar de forma inteligente em todas as atitudes que pessoas normais tomariam, falhei em todas.
Enquanto voltava para casa, com as mãos vazias e o coração transbordando sentimento puro, seguia cantando baixinho a melhor canção que nos poderia dar alguma explicação. Nenhuma explicação me encontrou.
Ainda somos iguais, com os mesmos pensamentos e os mesmos olhares que se perdem um dentro do outro.
Sábado, e há essa hora você deve estar saindo do trabalho, enquanto eu, me perco e espero um pouco mais para jogar uma água no corpo e poder sair.
Ainda somos iguais... No outono, no inverno, em cima da cama ou jogados no chão.
Sem promessas, eu prometo.
Você sabe, eu não conseguiria dizer, que o teu olhar foi a estrela mais linda que já presenciei na vida, em vida.