Perdi alguns dias pensando em motivos perdidos nos quais poderia me fazer voltar atrás de todo o tempo em que me perdi pensando. Fato que em nenhum momento me despertou em mente nenhuma frase, razão que me fizesse encravar as unhas e lutar por aquilo, seja lá o que aquilo venha a ser.
Não tenho amigos para que possam me dizer o que eu deveria realmente fazer, tenho pessoas maravilhosas, as quais a palavra ‘amigos’ não se encaixam, amigos costumam ser, sei lá, como colegas... pra mim é a mesma coisa... acho chato falar “tal pessoa é minha amiga” - não, não, muito distante... Enfim, o que queria dizer é que estas pessoas não me dizem o que deveria fazer, até porque nem elas sabem o que fazer por elas mesmas, logo, todos nos encontramos e falamos sobre as mesmas coisas, seja até as seis da tarde, que é a hora que a noitinha vem caindo... seja as dez da noite ou das seis da tarde as seis da manhã, junto a essas pessoas, o que é maravilhoso... Não se sentir inferior ou qualquer outra dessas coisas que muitas das pessoas costumam se sentir ou que costumam agir sobre as outras, tanto faz.
Tenho tomado uns pileques, lido livros e encontrado pessoas. Às vezes até nessa seqüência mesmo - mesmo que ler livros depois do pileque não seja algo muito estratégico. Mas o que é mais importante é que tenho tido dias bons, e não importa se ontem, amanhã, ou semana que vem, venha me ser uma tragédia... eu realmente não me importo, não me importo. Apesar de que eu as vezes penso nisso, em tudo isso...