quarta-feira, 15 de abril de 2009

Entre os pensamentos.

Jogar os pés pro alto, botar a cabeça pra baixo e deixar que os cabelos escorram pelo chão. Deixar o sol se por, e quem sabe, nascer novamente . . . em um dia, em uma rua ou em um lugar qualquer, iluminado. Deixar as crianças comerem o que cair pelo chão, só para terem o prazer da descoberta. Deixar viver mesmo, sem medo, sem vergonha. Deixar os cachorros latirem enquanto você ouve uma ótima música, sem se incomodar. No final você sabe que pode repetir mesmo, quantas vezes quiser, até que ele acalme ou adormeça. Todos mudam com o tempo, até o tempo muda, com todas as suas quatro estações. Levando os sapatos em mãos, ele deixa apenas os passos para trás. Andando por aí ele pensa no que deixou pra amanhã e no que ficou pra ontem . . .