skip to main |
skip to sidebar
. . . fechando o verão .
Por esperar, perdemos a hora da partida, perdemos a hora em que a vida desse sinal. Por esperar, o Sol se foi, e com a lua chegou a chuva, que cai de forma bruta... Como se algo tivesse para falar. Chove chove chove... Anda chovendo muito por aqui. Por esperar demais. Por esperar, a memória falhou, falhou e me faltou... Faltou-me esforço. Ah, meu bem. O que dizer, se está tudo tão vazio por aqui?... Mesmo em companhia de Roberto e Caetano, não sinto que felicidade me acompanhe nesse restinho, que passa arrastado, ano. Por esperar... por esperar demais perdi os cabelos, o brilho do olhar se foi e minha pele envergonhada foi encolhendo e se tornando enrugadinha, por esperar demais... os momentos passaram e eu ainda posso me lembrar de como cada detalhe ainda se mantém nítido nesta velha memória. Por esperar. Por esperar sempre demais, deixei histórias e momentos dos quais sei que nunca irei esquecer... que infinitos serão, enquanto durarmos. Por esperar demais, pobre coitado...